Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11690/4442
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dc.contributor.authorFaria, Daniel Rodrigues-
dc.date.accessioned2025-10-16T21:45:21Z-
dc.date.available2025-10-16T21:45:21Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11690/4442-
dc.description.abstractA dissertação investiga a relação entre a saúde pública e a saúde suplementar no Brasil, buscando compreender como beneficiários e gestores de operadoras de planos de saúde percebem essa interação e em que medida ela contribui ou dificulta a efetivação do direito fundamental à saúde. Parte-se do problema central: quais são as percepções de beneficiários e de gestores da saúde suplementar sobre a relação entre os sistemas de saúde pública e saúde suplementar no Brasil para a efetivação do direito à saúde? Para responder a tal questionamento, a pesquisa adota como referencial teórico o Direito Fraterno, de Elígio Resta, que se apresenta como vetor interpretativo capaz de superar a lógica de competição e propor soluções calcadas na cooperação entre os sistemas. A metodologia utilizada classifica o estudo como de natureza aplicada, com abordagem predominantemente quantitativa, apoiada na aplicação de questionários estruturados a beneficiários e gestores da saúde suplementar, e complementada por análises qualitativas decorrentes de manifestações espontâneas. Foi realizada, ainda, pesquisa bibliográfica e documental, com os documentos sendo interpretados e analisados. A coleta dos dados por meio da pesquisa empírica foi realizada de forma eletrônica e padronizada, assegurando a uniformidade do tratamento das respostas. Os resultados revelam que tanto beneficiários quanto gestores reconhecem a interdependência entre os sistemas, identificando que a insuficiência do SUS em garantir o direito à saúde gera pressões sobre a saúde suplementar, ao mesmo tempo em que falhas de cobertura desta última acabam por sobrecarregar o sistema público. Essa dinâmica evidencia tensões recorrentes, como a disputa em diversas áreas, como recursos financeiros e humanos, responsabilidades, além de impactos da judicialização. Entretanto, a pesquisa também demonstra que existe consenso quanto à necessidade de cooperação efetiva entre os sistemas, especialmente na perspectiva de que ações coordenadas podem ampliar a qualidade da assistência e reduzir desigualdades no acesso. Ao integrar os resultados da pesquisa empírica com o referencial do Direito Fraterno, foi realizada conclusão no sentido de que a efetivação do direito à saúde no Brasil demanda um redesenho das relações institucionais, que substitua a lógica antagonista por práticas colaborativas e solidárias, além de intensificar os pontos de convergência. A fraternidade, concebida como princípio jurídico, apresenta-se como fundamento capaz de orientar políticas públicas mais integradas, favorecendo a construção de um sistema de saúde inclusivo, equitativo e comprometido com o bem-estar coletivo.pt_BR
dc.publisherUniversidade La Sallept_BR
dc.subjectDireito à saúdept_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectSaúde suplementarpt_BR
dc.subjectDireito fraternopt_BR
dc.subjectCooperaçãopt_BR
dc.titleRelação entre saúde pública e suplementar no Brasil na efetivação do direito à saúde: visão dos beneficiários e gestores da saúde suplementarpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorMartini, Sandra Regina-
dc.contributor.advisor2Regis, Arthur Henrique de Pontes-
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGD)

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